Caracterização dos Campeonatos Nacionais Juvenis 2012 - Masculinos

Caracterização dos Campeonatos Juvenis Masculinos de 2012 - Enquadramento de jogadores e clubes da ATPorto">

Caracterização dos Campeonatos Nacionais Juvenis 2012 - Feminino

Caracterização dos Campeonatos Nacionais Juvenis Femininos de 2012 - Enquadramento de jogadores e Clubes da ATPorto">

Avaliações Físicas dos Jovens Tenistas da ATPorto

No passado dia 23 de Dezembro realizamos os habituais testes físicos na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

Tivemos a oportunidade de avaliar 44 jovens jogadores das selecções ATPorto e mais 8 jogadores do Ténis Atlântico, que abrange o grupo de escolas de ténis em que trabalho diariamente.

Os próximos passos são:
- Enviar os resultados a treinadores, jogadores e pais;
- Compilar os dados recolhidos desde 2007 e traçar eventuais alterações nos valores normativos contidos nas fichas de registo de cada jogador.

Feliz 2012

CAMPEÕES AOS 12 ANOS

Piotr Unierzyski, Professor universitário polaco, colaborador e prelector da ITF, interveniente em algumas das maiores federações de ténis internacionais estudou jovens tenistas do escalão sub12, entre 1994 e 1997, nos melhores torneios europeus.

Os atletas foram avaliados nas áreas da Antropometria, Habilidades Motoras, Factores Sociais, Horas de treino e competição.

Das várias conclusões daí retiradas, ressalvamos as seguintes:

a) 61% dos jogadores começaram a treinar com 7 anos ou menos;
b) 76% jogaram o seu primeiro torneio aos 9 anos ou menos;
c) Quase 70% dos atletas praticavam 14 horas de desporto por semana (entre treinos e competições);

d) Os melhores atletas eram geralmente mais esguios que os demais. Isto pode ser explicado pela maturação biológica dos melhores atletas, que em média são mais velhos 100 dias que os restantes;

e) Os melhores tenistas apresentavam melhores resultados motores para todos os testes à excepção da flexibilidade. No entanto, havia níveis de significância para a força dos membros inferiores, velocidade e agilidade. Esta melhor adaptação às exigências específicas do ténis pode estar relacionada com o maior tempo despendido situações específicas de treino;

f)  A principal diferença estatística entre o nível dos atletas residia no número de torneios. Os melhores atletas jogavam mais 1/3 de torneios que os restantes.

Em suma para ser um jogador de top europeu aos 11 e 12 anos de idade, pelos resultados deste estudo, é necessário: 

(I) Experiência - Ter mais 1 ou 2 anos de prática que os oponentes; Treinar e competir mais horas que os adversários;

(II) Velocidade Específica do Ténis - O treino físico deve ser específico à modalidade. O desenvolvimento geral do físico não apresenta vantagens quando se chega a torneios;

(II) Data de nascimento -  Os jogadores mais velhos estão geralmente em vantagem quando tendo em conta a maturação.

Estes são alguns pontos que me parecem importantes de partilhar. Alguns destes jovens atletas avaliados estão actualmente no top 10 mundial masculino e feminino, dos quais mais tarde postarei mais algumas informações. Porém ficam estas conclusões para reflectir.

Quem quiser obter directamente este estudo basta contactar-me.

Relatórios - pt.3

Esta é a representação gráfica que os agentes envolventes terão acesso. Decidimos colocar aqui directamente os gráficos das medidas somáticas e os links para os testes motores(http://pt.scribd.com/full/48815827?access_key=key-ct55r2mvmc3dy0fkstm) e para o desempenho técnico(http://pt.scribd.com/full/48815878?access_key=key-1gi2cd0ql6sebbpf76dl). Este último está ainda em fase de aprimoramento.
Evolução_Somática

Relatórios - pt.2

 Este é o novo aspecto dos relatórios que treinadores, pais e atletas irão receber. Um update interessante relativamente aos relatórios antigos.
A agilização do tratamento dos dados foi em grande parte pela ajuda do Prof. Daniel Santos. O nosso muito obrigado.
Relatório_somátio_motor_técnico

Relatórios - pt.1

 Ao longo dos últimos 3 anos temos vindo a desenvolver os relatórios/fichas de atletas como forma de veicular a informação das diferentes avaliações que dos atletas. Uma das principais alterações refere-se ao enquadramento dos resultados dos atletas em nível 1,2 e 3.
Considerações