Com a vontade de ajudar Clubes, treinadores, pais e atletas para uma ante visão do rendimento dos seus jovens tenistas, a ATPorto teve a necessidade de criar um mecanismo de avaliação dos atletas e a possibilidade de seguir o seu desenvolvimento.
Em paralelo, no ano de 2006, eu encontrava-me a dar os primeiros passos na investigação científica para a conclusão do Mestrado em Crianças e Jovens na FADEUP. Fazia todo sentido que a minha tese viesse a recair sobre o ténis, uma vez que fui praticante da modalidade em juvenil e dava aulas desde 2001. A inquietude sobre o vislumbramento do desempenho de jovens desportistas no futuro era algo que me acompanhava desde o tempo em fui treinador de futebol (em alguns anos acumulava a função de treinador de futebol e ténis). Em ambas as modalidades podia ver atletas que demonstravam capacidades para um futuro ao mais alto nível...no entanto com o passar dos anos essas expectativas saíam defraudadas (salvo raras excepções). Questionava-me "porquê?", e em todos os casos encontrava justificações distintas. O que remete para uma certeza, o desempenho desportivo é multifactorial, i.e. depende de vários factores.
Ora, no meio de tantos factores tinha que começar por algum lado, sabendo sempre que iria ser uma busca incompleta, mas, sempre produtiva.
Então, em conversa com o meu orientador, Prof. José Maia começamos a traçar algumas linhas de orientação para a pesquisa.
Uma vez que a ATPorto, instituição para a qual eu colaborava, tinha nos seus projectos a avaliação e estudo continuo de jovens tenistas...decidimos fundir os nossos interesses, dos quais ficou decidido que os tenistas das Selecções Regionais fariam parte da amostra da tese de mestrado e os resultados seriam entregues aos responsáveis das Selecções ATPorto.
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